Chegamos ao final de 2022 mais fortes e mais resilientes depois de um período nefasto, instável e de graves ataques à educação pública no Brasil.
 
Mesmo em cenários de incertezas e tristezas, resistimos fazendo pesquisa, extensão e ensino com excelência na Educação Básica, na formação Superior, na área da saúde e em espaços múltiplos de formação para a vida, como museus, teatros e florestas.
 
Resistimos com projetos educacionais que enfrentam as diversas desigualdades na educação, com propostas inclusivas e em uma perspectiva antirracista.
 
Promovemos seminários e participamos de inúmeros eventos online e presenciais em todo o Brasil e exterior, compartilhando conhecimentos e tecendo redes de saberes e afetos. Publicamos artigos e livros. Formamos 12 mestres e 12 doutores.
 
Comemoramos meio século de existência do Instituto Nutes, e a nota 7 na Capes, conceito máximo para um Programa de pós-graduação.
 
Nessa força poderosa de caminhar junto – com lutas, vitórias e histórias para rememorar – é que desejamos para 2023 tempos mais estáveis para a Educação pública e as Universidades. Sigamos produzindo conhecimentos relevantes e plurais para e com a sociedade, que gere práticas educativas libertadoras, éticas, emancipadoras e cidadãs.
 
Como diz bell hooks*, pertencer a cultura do lugar é um ponto de partida para que revisemos e renovemos nosso compromisso com o presente no qual todas as pessoas possam viver de forma plena e satisfatória, no qual todos tenham a sensação de pertencimento.
Pertencer à comunidade Nutes é a nossa forma de lutar por uma educação mais justa, equitativa e solidária.
 
Avante para 2023!
 
Foto: Ronaldo Martins/Comemoração dos 50 anos do Nutes no Auditório Hélio Fraga – CCS (UFRJ).

*Pertencimento: uma cultura do lugar (2022).