Paula Ramos

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Titulação

Doutora em Educação em Ciências e Saúde, UFRJ, 2010.

Localização

NUTES, Laboratório de Currículo e Ensino
Centro de Ciências da Saúde, Bloco A, Sala 33 (sub-solo)
Tel. 3938 6356; E-mail: paularamos.ufrj@gmail.com

Interesses de Pesquisa

Currículo da formação superior em ciências e saúde: formação de professores de ciências, formação profissional na área da saúde, reformas curriculares no ensino superior das áreas de ciências e saúde, identidade e currículo na formação superior, pesquisa e desenvolvimento de propostas curriculares em parceria com professores de ciências e da área da saúde.

Linhas de Pesquisa

Formação Profissional e Docente nas Ciências e na Saúde.

Projetos de Pesquisa

ANÁLISE DA REFORMA CURRICULAR DO CURSO DE NUTRIÇÃO: a perspectiva da recontextualização das políticas de currículo

AVALIAÇÃO PARTICIPATIVA DO CURRÍCULO DE GRADUAÇÃO E DA FORMAÇÃO SUPERIOR NA ÁREA DA SAÚDE: Estudo de Caso do Curso de Nutrição da Universidade Federal do Rio de Janeiro

Currículo e Formação de professores nas áreas de Ciências: entre saberes e fazeres
Muito se discute sobre o papel social da universidade pública e suas decorrentes implicações na construção do currículo e da formação universitária. Esse debate, bastante complexo, exige um olhar ampliado sobre o que se vem produzindo nessas instituições e sua relevância social. Com o foco voltado, especialmente, para a formação docente nas áreas de Ciências e Saúde, considera-se o currículo como práxis (Sacristán, 2000) que não pode ser compreendido fora de suas condições reais de construção. Nesse sentindo, assume-se a centralidade da dimensão prática do currículo, como um movimento situado, em permanente construção por educadores e educandos – protagonistas desse saber/fazer. Com base em aportes teóricos dos campos do currículo e da formação de professores, busca-se analisar e discutir o contexto da prática curricular – de forma articulada com os contextos macropolítico e legal – buscando estabelecer relações e possíveis caminhos para aproximar a universidade da sociedade. Investiga-se, assim, o que vem sendo produzido na prática dessas instituições, em termos de conhecimentos, identidades e culturas, bem como a relação entre essa formação e a prática profissional.

Formação inicial nas licenciaturas das áreas de Ciências e Saúde (Educação Física)
As discussões em torno da melhoria da qualidade da educação básica não são novas no país e, dentre as inúmeras questões apontadas, a formação de professores ocupa lugar de destaque, constituindo-se palco de intensas disputas tanto nas políticas públicas quanto nas pesquisas acadêmicas. Que professor de ciências e de saúde a formação inicial deve preparar? Quais processos e meios educativos seriam relevantes para responder às necessidades de associar teoria e prática e promover uma formação crítica dos professores de ciências e de saúde? Qual o papel da universidade nesse processo e como promover a aproximação dessa instituição com o contexto escolar? Como situar os professores de ciências como protagonistas dos seus processos de formação? Essas são algumas das inquietações que permeiam o presente projeto e nos instigam a aprofundar a análise e a buscar possíveis caminhos para a formação inicial docente em áreas disciplinares. Assume-se como foco a centralidade da prática pedagógica do professor da Educação básica para que, junto com eles, busque-se refletir e apontar possíveis caminhos para a formação inicial nessas áreas.

Currículos da formação inicial em saúde
É vasta a literatura que discute as transformações no contexto da formação em saúde, tendo em vista a necessária construção de uma prática profissional integral, cidadã e humanizada. Guimarães e Silva (2010) consideram que, especialmente a partir da criação das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) da área da Saúde, muitos avanços vêm sendo alcançados na busca da superação de desafios tais como a dicotomia básico-clínica, o ensino predominantemente técnico e transmissivo, a fragmentação dos conteúdos, a inserção tardia da prática profissional no desenho curricular e a dificuldade de lidar com situações de ensino de risco para alunos e pacientes. Nas últimas duas décadas, têm sido deflagrados diversos incentivos interinstitucionais com o objetivo de viabilizar mudanças curriculares nos cursos da saúde, de acordo com os preceitos descritos nas DCNs. Nesse contexto, busca-se pesquisar e desenvolver, colaborativamente com os sujeitos da prática, mudanças curriculares em disciplinas ou em cursos das áreas de ciências e saúde. Atualmente, o projeto de reforma curricular do curso da Nutrição da UFRJ encontra-se em estágio final – após trabalho de dois anos integrando a Comissão formada pela coordenadora e professores do Instituto de Nutrição Josué de Castro.

Formação continuada de docentes da área Saúde
Diante do cenário de mudanças curriculares nos cursos de formação inicial em ciências e saúde, evidencia-se o fato de que a prática docente universitária precisa ser revista e ressignificada. No entanto, embora o processo de formação docente seja fundamental para as transformações necessárias, é um dos eixos que menos avançou nas últimas décadas (CARDOSO, COSTA e MORAES, 2016; OLIVEIRA, 2010). Diversos autores analisam a docência em saúde, discutindo o papel central destes atores na busca de inovações educativas e reivindicando a construção de sua profissionalidade (CAVALCANTI et al, 2011). Além do delineamento teórico dessa questão; na prática da docência universitária, venho sendo solicitada a atuar na formação pedagógica continuada de professores universitários. Nesse sentido, vem sendo construído um projeto de pesquisa em parceria com o Instituto de Nutrição, com o objetivo de construir, de forma colaborativa com os professores, uma experiência de formação no formato de um “laboratório de construção de práticas educativas”, onde se crie um espaço de reflexão e experiências pedagógicas, aliando os conhecimentos sobre metodologias ativas de aprendizagem e as necessidades dos docentes em suas práticas

Projetos de Extensão
EDUCAÇÃO E SAÚDE EM TERRITÓRIOS DA PERIFERIA URBANA

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